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domingo, 14 de dezembro de 2008

Jornadas


Se a morte é o
reinício de tudo
ao expiro final
preparem as minhas
malas
que não ficarei inerte
no pedaço de chão
que acomodará
as minhas vestes.

Celebrem com versos
de um desconhecido poeta
(os famoos já foram homenageados)
o momento único
em que se rompe, afinal,
o mistério entre os mundos.

E se vos fizer bem,
cantai
que as longas jornadas
ficam mais alegres
e amenas
com a música
que emana das almas.

Um comentário:

  1. A foto de apresentação foi tirada em 26/10/2007, quando do lançamento de meu livro Beirais, na Casa da Cultura de Sertãozinho.

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